O
fascínio das mulheres pelos sapatos
Os homens se esforçam para entender, já que o guarda-roupa
deles comporta apenas um par de tênis, um sapato social, um chinelo de dedo
e... vá lá, uma bota. Por mais que as mulheres tentem, não conseguem explicar a
eles por que três escarpins, quatro botas, cinco sandálias, duas sapatilhas,
quatro rasteirinhas, dois tênis e um mocassim (isso nos casos mais econômicos)
podem causar tanto espanto. O fascínio feminino por sapatos sempre foi (e
sempre será) algo enigmático. Cinderela que o diga. Para o designer brasileiro
Fernando Pires, a personagem de conto de fadas é a maior culpada por essa
obsessão.
– Desde criança, as mulheres descobrem que, junto com o sapatinho de cristal e o salto alto, vem um príncipe encantado e um castelo.
– Desde criança, as mulheres descobrem que, junto com o sapatinho de cristal e o salto alto, vem um príncipe encantado e um castelo.
As mulheres têm em sua essência uma matriz de feminilidade
que o sapato representa. Desde os dois, três anos de idade, quando calçam os
saltos da mãe, pensam inconscientemente serem mais mulheres por causa disso.
O calçado é democrático, não põe em discussão o corpo.
Calçam as gordas, magras, feias ou bonitas, supermodelos ou meras mortais. Você
pode se encaixar em qualquer padrão e ter o sapato que bem entender.
Os homens, principalmente, são quem menos consegue
entender as razões pelas quais as mulheres gostam tanto de sapatos. A indústria
calçadista é a maior beneficiada, mas, na verdade, também não entende muito bem
porque e como isso acontece.
Um estudo recente contribui para que tanto os homens quanto a indústria
calçadista desvendem esse enigma. A Giacometti Comunicação procurou entender a
verdadeira relação que as brasileiras mantêm com os sapatos e conhecer todos os
ritos que envolvem a escolha dos calçados, com pesquisas qualitativas e
quantitativas, mediante discussões em grupo e análises etnográficas com 400
mulheres das classes A, B e C entre 18 e 40 anos.
Conheça aqui os principais resultados obtidos em relação aos hábitos de consumo
e envolvimento emocional que ocorre antes, durante e depois da escolha e
aquisição de um calçado e confira com seu próprio comportamento em relação a
isso. A sua relação com calçados se aproxima desses resultados?
POR QUE AS MULHERES
COMPRAM SAPATOS?
O discurso dominante é de que beleza
deve andar junto com conforto. De um lado, vale sofrer um pouquinho para
estar mais bonita, sobretudo em ocasiões especiais – sempre levando em conta se
permanecerão em pé ou sentadas na ocasião, fazendo, assim, uma análise de
custo-benefício. De outro, trabalhar o dia todo com o pé doendo, por exemplo,
não dá. Em situações cotidianas, o conforto se torna muito mais prioritário
para a saúde dos pés e para a qualidade do humor.
O sapato é um componente do
visual tão importante quanto a roupa, sobretudo os de salto – eles têm uma
dimensão simbólica de poder, elegância e sensualidade. As entrevistadas afirmam
estar sempre de olho nos sapatos das outras mulheres e julgam-no uma arma de
sedução.
Como é o processo de
compra
Ao ir às compras, mesmo sem estar com um objetivo definido em mente, o
sapato tem a preferência de escolha de 45% das entrevistadas e essa preferência
é justificada por razões claramente emocionais e que se resumem em uma frase
proferida por muitas delas: “Porque amos sapatos!” Dentre essas, os maiores
índices encontram-se entre as mulheres das classes A e B, nas faixas etárias de
18 e 25 anos, e 26 e 40 anos: 48% de cada grupo.
Em relação aos sentimentos envolvidos no ato de compra, a pesquisa
detectou:
4prazer (gostam de voltar com compras para
casa, querem logo usar);
4poder (ter dinheiro para levar aquilo que
tem vontade);
4autoestima (levanta o astral, se sentem mais
bonitas);
4amor (se presenteiam, comprar é um ato de
merecimento).
A televisão responsável por um distante segundo lugar (12%) no processo
de escolha, ficando as amigas em terceiro lugar (8%). As mulheres brasileiras
são “guerrilheiras” e vão a inúmeras lojas em busca de modelos que as
conquistem. Já a possibilidade de compra de calçados pela Internet é sumariamente descartada pela esmagadora
maioria das mulheres (75%), porque, segundo as pesquisadas, é fundamental
experimentar antes de decidir a compra.
Para a grande maioria das mulheres (80%) é a “ocasião social” que define a escolha do sapato. No trabalho, as
mulheres da classe A quase sempre usam salto alto, as da B e C gostam de
saltos, mas usam rasteiras e tênis.
Analiticamente, apesar de migrarem de um grupo para o outro, os calçados
das entrevistadas se agrupam em três grandes núcleos:
4Trabalho – mais confortáveis, formais básicos,
práticos e sérios (tribos esporte e social, conforme ocupação).
4Dia-a-dia – mais descontraídos, baixos e abertos
4Noite – mais altos, sensuais, chiques e
modernos
As entrevistadas acreditam que o vendedor deve se colocar à disposição,
sem interferir no processo de visualização da loja. Quando consultado, deve ser
gentil e pode sugerir outras opções – desde que apresente o calçado pedido.
A maioria das entrevistadas deixou claro que não gosta de caixa de sapato por uma questão de
espaço e por não ter utilidade. O “saquinho” é bem vindo, por não fazer volume
e proteger o calçado, mas nem toda loja fornece, entretanto, uma entrevistada
alegou que o saquinho dificulta a visualização dos sapatos na hora de escolher.
Também ficou claro que há interesse da parte da mulheres que as lojas de
calçados ampliem o mix de produtos,
na medida em que acreditam que deveriam oferecer bolsas e outros acessórios
afins.
MODA, BELEZA E ESTILO
No que se refere à moda, há dois tipos bem definidos de mulheres: as pioneiras, que são as primeiras a
aderir às tendências de moda, menos preocupadas com as opiniões contrárias e
cujo comportamento é carregado de atitude, do tipo “sou mais eu”; e as seguidoras que esperam a moda se
estabilizar para fazer uso das tendências – menos como temor, mais como
processo de assimilação. Para estas, o limiar é tênue: ao mesmo tempo em que
não são “propagadoras de nova moda”, não gostam de peças que todas utilizam.
O importante é frisar que a mulher é múltipla, podendo ter inúmeras
facetas, com muitos modelos de estilo e comportamento em diferentes momentos do
seu dia e da sua vida.
Salto
|
Centímetros
|
Raso
|
Rasteiras
e até 2,5 cm
|
Baixo
|
De 2,5
e 6 cm
|
Médio
|
De 6 e
8,5 cm
|
Alto
|
De 8,5
a 10 cm
|
Altíssimo
ou ultra-alto
|
Acima e
10 cm
|
O salto “impõe, marca presença, emagrece, dá poder, melhora a postura,
deixa elegante, é feminino, é chique, muda o visual”.
O calçado tem que
combinar com o quê?
Para 66% das mulheres pesquisadas, os
sapatos devem combinar com a roupa, enquanto 14% acreditam que devem ser
combinados com a bolsa. A tradicional,
certinha, combina o sapato – no tocante a cores e tons – com outros
elementos como bolsa, cinto, roupa e acessório. A moderna, desencanada, acha que o sapato é uma peça independente e
não necessariamente deve combinar com o tom ou cores dos acessórios.
A definição de estilo, para as entrevistadas é estilo, cada um tem o seu, ou seja, é mais abstrato. Para as
entrevistadas, trata-se de algo como “o meu jeito”, não necessariamente está
carregado de “atitude”. A moda, por
sua vez, é padronizada – uma só, algo mais tangível, mas nunca está isolada,
está sempre ligada ao estilo próprio. Ela, por si só, soa caricatural, mas
quando associada ao “meu jeito”, ganha espontaneidade. Entre os discursos sobre
a moda:
4Tô na moda – é o que dizem e fazem as mais
vaidosas, seguem tendências e se informam sobre novidades nas lojas.
4Meu jeito – é a definição das que consideram que
têm um estilo próprio, fogem do discurso da moda padronizado e exclusivo para
magras.
4Oprimida – resume como se sentem as que não têm
informação, em geral, têm menos dinheiro e dizem que “fazem o que dá”.
Em geral, o sapato está preso ao senso de adequação: combina-se de
acordo com o estilo da roupa – não necessariamente nas cores, embora haja uma
linha comportamental nessa direção – e da situação. Portanto, uma peça
dependente das demais. Pode ser mais protagonista ou mais compositor do look, mas sempre desempenha um papel
importante.
MARCAS, QUALIDADE,
PREÇOS E QUANTIDADE
Ao contrário do geralmente se imagina, as mulheres não têm uma grande
relação de fidelidade com as marcas de
sapato. Apesar de citarem algumas marcas, poucas se demonstraram “fãs”.
Como sinônimo dessa “infidelidade”, a pesquisa mostra que as mulheres estão
abertas a experimentar marcas que não conhecem – desde que ofereçam uma boa
qualidade.
As diferenças entre marcas
que contam pontos são a variedade (gostam de ter muita opção); preço (não é
condicional, caçam oportunidades); e qualidade (condição mínima para comprar um
sapato). Vale ressaltar que, durante o levantamento feito pelo estudo, nenhuma
das entrevistadas tinha mais de três pares da mesma marca.
Material e acabamento estão entre os atributos tangíveis da qualidade, ou seja, considerados no
momento da compra. Durabilidade (36%) e principalmente conforto (74%) estão
entre os atributos intangíveis mais importantes e são justamente eles que podem
gerar frustração no futuro. Marca e preço estão necessariamente associados à
qualidade do calçado. Mais que a roupa, a qualidade do sapato foi tida como
fundamental: traz a ideia de sustentação do corpo e a segurança de não “ficar
na mão”.
O preço é uma questão
relativa e depende do tipo (se é rasteirinha, de salto, etc), da marca e,
sobretudo do grau de “encanto” pelo sapato (“me apaixonei”). Para 35% das
mulheres do estudo, o preço a ser pago por um par de sapatos varia entre entre
R$ 50 e R$ 80, seguido de 26% que pagam entre R$ 81 e R$ 100. E qual é o valor
máximo? Entre as entrevistadas, a maioria, 39%, afirmou que pode até pagar mais
de R$ 190.
Os sapatos são considerados pelas mulheres como objetos de “quase-coleção”, porém, esse não é um tema tranquilo
para as “consumidoras-colecionadoras”, principalmente para as que ocultam a
verdade do marido. Isso, inclusive, dificultou para que fosse possível chegar
ao número médio de pares de sapatos
que as mulheres têm, que variou entre 15 (20%) e 110 pares.
A frequência de compra é,
para 31% das mulheres, de pelo menos um par por mês; 27% compram mais de dois
pares por mês e apenas 1% adquirem mais
de cinco pares por mês.
Resumindo Mulher ama sapatos,se sente bem em cima deum salto e fica feminina e sensual com eles......
Uma novidade da Loja ** Michelle B. F. Acessórios ** , são os sapatos importados,lindos, diferentes.....muito luxo,glamour e estilo.
Aqui vai alguns modelos, o restante você confere lá:
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.3472383940837.2144393.1608305143&type=3&l=74e4f4205d
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.3471210511502.2144369.1608305143&type=3&l=7086bd5c55
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.3468283118319.2144310.1608305143&type=3&l=8a2d64b9de
A LOJA ** Michelle B. F. Acessórios **
tem a comodidade de compras online , variedade
e qualidade nos acessórios e bijoux femininos , total confiança na entrega, e você recebe na
sua casa !!!
** Michelle **